sexta-feira, 19 de julho de 2013

Gosto do Amor



Gosto do amor às pressas,
com data pra terminar,
gosto do amor as carreiras,
sem formalidades, sem cobranças, sem fronteiras
sem tempo pras coisas ruins e dispensáveis ao amor.

Gosto do amor teatral, ficcional,
amor passional, potencialmente passional,
gosto de amores que florescem à pele,
regadas ao suor do amor carnal,
florescidas da volúpia do ato.

Gosto de colher o melhor de cada amor,
dispensando os espinhos, guardando o valor,
sorrindo as escuras, negando o pudor,
gosto do amor amor.

Só não gosto dos padrões,
dos portões que guardam o desamor,
-onde estava, com quem foi?-
Prisão assim não é amor.

Não gosto do amor de assinaturas,
de cerimônias, de eternidades falsas,
gosto do amor de querer estar perto,
e quando não quero,
é por amor que desapego.

Gosto muito do amor, 
só não gosto de Parar.


-Don Palacio- 
19-jul-2013

quinta-feira, 11 de julho de 2013

E se cala o poeta.

Entre muitos devaneios me imagino morto, ou melhor, desencarnado e em meu velório proíbo tristeza e choros, só quero que cantem, minhas canções favoritas as que eu mesmo compus e o trecho de uma música de outro poeta que também já morreu e que diz assim.

"O poeta está vivo
Com seus moinhos de vento
A impulsionar
A grande roda da história...
                                     [...]
O poeta não morreu
Foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden
E nos contou..."

-Cazuza-

obs: Este foi o primeiro post neste blog feito para mim mesmo.
11-07-2013