segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tais olhos verdes


Perdi-me na imensidão da verdez dos olhos teus
Pois não me privei do direito de não fitá-los.
E quando dei por mim, me vi afogado,
Também na imensidão das tuas tais curvas improváveis.

 
Tornei-me ébrio com tuas qualidades palpáveis,
E mais ainda sob as que não sei,
Preferi não ver teus erros e defeitos,
Pois não me interessava minimamente te despossuir.
 

Constrangi-me saber de você, quanto sei,
E perceber as raridades de teus movimentos,
E vir que não havia disponível, sempre a meu bel-prazer.
Perdi-me então, imensamente novamente.
 

Pois de tudo que vi e percebi de teus olhos verdes,
É que tens tudo que outros também,
Apenas diferenças sutis,
Que me prendem tão bem.
 


Por: don palácio
Feito em: 28 jun 2010
Para: SZ