quinta-feira, 15 de outubro de 2015

repente derepente


Peço licença poética
pra falar desabunitado.
Sobre uma moça famosa
d'um olhar arretado
que tem uns 'laibu' bonito
cor de corisco, atento pra todo lado.

Branquinha feito leite,
Bonita como a princesa,
O sorriso é tão Largo
Que afasta toda tristeza,
E o vento acaricia,
Seus cabelos todo dia,
Numa insesante agonia
De toca-la com sutileza.

As ideia dela é forte,
Mulher de grande esperteza,
Tem a ciência das palavras
Fala que nem realeza,
Mas é pessoa muito simples
Conversa com os pedinte
E da beijo na pobresa.

Gosto tantão dela
Que ela nem sabe o tamanho
Fico todinho nervoso
Feito nim de maribondo

Quando ela fala comigo
E diz "o meu amigo,
Se acalme que também te amo"

Por: Don 
Para: Cam. Feit. 
15-out-15

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Final de Semana



Foi de uma voracidade digna dos inexperientes, puritanos e castos, como se na primeira vez, não nos controlamos e decidimos que toda nossa vida resumisse ali naquele genésico momento, sem por vir nem ante vir, sequer esticamos os braços pra buscar o preservativo de tão bom, eu já com o gosto de seu sexo dela na minha boca, gozamos, gozei dentro dela, dali em diante fumei desajuizadamente, bebi o vinho inteiro na garrafa e sorria ululantemente sem palavras para ela.

Deixá-la sem olhar para trás é o melhor condimento deste prato qual saboreamos o final de semana inteiro.

por [Heitor]